Gravação CD "Nossos espíritos livres"

Nossos espíritos livres, projeto aprovado pela Lei de Incentivo Municipal da Cidade de Curitiba, patrocinado pelo grupo Positivo. 

CD gravado no fim do mês de janeiro, no Estúdio Trilhas Urbanas, em Curitiba, previsão de lançamento para maio 2020. 


Música na corte francesa do século XVII 

Marília Vargas, soprano

Roger Burmester, alaúde, guitarra barroca

Silvana Scarinci, arquialaúde, teorba

Participação especial: Raquel Aranha e Juliano Buosi, violinos barrocos


AIRS DE COUR – AS CANÇÕES CORTESÃS

As airs de cour, de singela e delicada sonoridade, são canções estróficas, ou seja, com versos que se sucedem sobre a mesma música, geralmente acompanhadas por alaúde, numa combinação vocal e instrumental que faz lembrar a das canções da música popular brasileira. 

No contexto cortesão, falam do cotidiano e de aspectos da vida social palaciana da França no século XVII, explorando a representação de distintos afetos – um traço marcante das artes do período barroco.

Seus temas estabelecem uma conexão com o presente, pois tratam dos prazeres terrenos, da vaidade, da efemeridade da existência, dos relacionamentos e da angústia diante de um futuro incerto.

Neste programa, Marília Vargas, Silvana Scarinci e Roger Burmester, com a participação especial de Juliano Buosi e Raquel Aranha, interpretam composições da corte francesa do século XVII. Os compositores Michel Lambert, Etiènne Moulinié, Pierre Guedron e outros são pouco conhecidos, mas importantíssimos por desenvolverem a refinada linguagem das chamadas “airs de cour”, no momento da transição da linguagem modal para a tonal, da canção e da música vocal polifônica para a monodia. O repertório acompanha esta transição, também na forma do acompanhamento, inicialmente escrito para voz e alaúde ou guitarra barroca, desenvolvendo-se em direção à técnica de baixo contínuo com os mesmos instrumentos.

Foto Andrea Paccini - 2020.

Foto Andrea Paccini - 2020.

Marília Vargas